é difícil ver o céu,
com tantas luzes em chão.
é impossível ver-te nua,
querida lua.
vi uma estrela,
de brilho amarelo.
ouvi o barulho,
das ondas do mar.
uma sede insaciável,
uma saudade de você.
me sinto náufrago,
à se afogar,
sem tu , meu barco,
para me salvar.
e a cada onda quebrando cá,
lembro-me das enchentes e secas,
que passamos por lá.
e cada lágrima que hei de derramar,
é mais uma a juntar-se ao mar,
enquanto estou , só, à esperar,
o por-do-sol, ir-se devagar.
12 setembro 2010
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