30 junho 2010

Here or in Hell (cife)

when you left me,
before the storm,
my heart turn into a stone,
of pure pain and loneliness...

the raindrops falling over my head,
the creepy cold around my ear,
there's nothing that I can do...

why the fate made this to us ?
this fucking way to brake our hope,
and never more give me your love,
give me your love...

my faith is you,
my heart beats for you,
my eyes are looking for you,
wherever you go.

28 junho 2010

Eu que não sou bobo (nem muito menos esperto)

nesse pequeno mundo pequeno,
a cada esquina que eu passo,
a cada copo que eu bebo,
é longe e cedo, perto,
um passo no teu corpo.

a cada momento sozinho,
consigo imaginar,
como seria então estar,
com você aqui por perto,
com teu olhar esperto me dizendo,
o que eu não devo fazer.

se acha assim tão fácil,
porque não vem me dar,
umas aulinhas de prazer ?

em pouco tempo-espaço,
vem aquele cheiro,
uma lembrança de ...

eu que não sou bobo,
nem muito menos sou esperto,
me criei com cobra e serpente,
sei me defender.

26 junho 2010

o cheiro do desejo

talvez alguns palavras falem demais,
ao passo que a voz não sai da boca,
ao passo que os olhos lêem e entoam,
mais um desejo mal sucedido.

talvez a brincadeira,
talvez o sorriso,
por fim, o cheiro,
e a voz aos ouvidos.

talvez a eterna dúvida,
sempre maior à certeza,
talvez a certeza,
que a dúvida sempre existirá.

talvez esse cheiro,
certeza em mão,
que a dúvida do desejo,
sempre continuará de pé.

21 junho 2010

Recapitulação

eu estava lá ou lá estava ela. todavia, no mesmo lugar ocorríamos de estar. talvez um verso do destino,quem sabe por insensatez do escritor, no meio de tantas reticências, havia uma exclamação. mas nem tanto exclamativa, parecia mais um ponto-e-vírgula, que delimitava as pessoas dentre zeros e uns. abri aspas e pensei : "tenho uma técnica que é infalível! vou usar... " ; usei  a minha "travessão", iniciei um diálogo; ela me respondeu. "eu sabia que funcionaria..." . daí então, foram parênteses tortos e deitados, interrogações curiosas, pontos surpreendentes. eu até então "uma pergunta sem resposta" tinha encontrado uma exclamação para minhas dúvidas , "nossa , quem diria , não ?", e aos poucos foi crescendo, crescendo, vai-se um parágrafo, dois. vai-se uma caneta, três. aqui e acolá uma borracha, por causa de alguns borrões, mas no final, nem precisou passar a limpo, para mim, estava tudo claro. letras legíveis, redondinhas, típicas de menina prendada. "ah, aquela exclamação, era tudo que eu queria falar pro mundo!". mas  o mundo então, como é besta e tem inveja, fez da noite curta e não tinha jeito "já cheguei no final" , o ponto final. talvez um dia em outros capítulos eu leia você, para mais umas linhas em aberto ou um parêntese mal fechado, enquanto as páginas não fazem nos encontrarmos novamente, fico aqui recapitulando, como foi interessante o nosso pequeno texto.

02 junho 2010

fisicamente, dois corpos se atraem por terem duas cargas diferentes, porém praticamente, a física mente, e como o palhaço-mestre já disse, os dispostos se atraem, mas não necessariamente dois dispostos, apenas um. para cada um, na arábia,por vezes mais. basta um querer e se deixar levar. e quando quem procura acha, fica aquela coisa estranha, descrente naquilo que mais queria acreditar : achar sua cara metade. a cara, é diferente, a metade encaixa mal , mas encaixa. certas vezes, existem brigas, e quase separações, mas são metades e apenas as duas juntas, formam um um, que pode ser o primeiro.