toda dia antes de dormir,
a mente pesa, o peito aperta,
ferida que não sossega,
não fecho os olhos...
dá vontade de sair correndo,
gritando, xingando no meio da praça,
andando descalço para sentir o chão,
que me aguenta, me sustenta,
que deixa os meus sonhos no ar.
talvez se eu me confessar,
ou implorar perdão,
haveria alguma,
alguma solução...
para o meu ceticismo, imaginário,
que teima em recriar,
tudo aquilo que eu quero esquecer.
no final da noite,
ou talvez no começo,
me falta vontade,
de sentir saudade,
me sobra dor e desunião,
me sobra solidão.
mas o bem sempre prevalecerá,
o bem sempre prevalecerá,
o bem sempre prevalecerá,
não importa o que digam,
não importa o que falam,
só acredite no seu coração.
(o bem sempre prevalecerá...)
19 julho 2010
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