04 janeiro 2010

Ontem à noite I

eu não espero minhas desculpas aceitas,
nem quero que meu perdão seja refeito,
sabe-se lá o mal que fiz, e de tanto perfeccionismo,
venho te gritar o nome e o porque de ser infeliz.

pois na verdade, achei que pura e simplesmente,
poderia ser feito em si , sem dó, perfeito,
de algum jeito, largar, te deixar e pensar,
que na vida toda alguém viria à me amar.

pois na verdade, achei que pura e simplesmente,
eu era homem de verdade, mesmo com minha pouca idade,
e poderia sim, tornar meu rumo sem olhar para trás,
com o orgulho de quem nem se importa com...

quem vai te entender bem melhor,
e assim digo,vem-te à mim e seja bem maior,
que nem todo amor saberei te dar,
mas estarei de braços abertos para melhorar.

e de toda fé,
o ouro virou prata e o prato está vazio,
sem comida ,no frio,
como morto, fecho os olhos,
e espero como nunca não abri-los,
para perceber como o destino me deixou sem dó.

aqui deixo meu lamento,
e uma pequena queixa de quem nasceu sozinho :
há de se viver e morrer,
enquanto a solidão,
há de orar por você.

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