21 junho 2010

Recapitulação

eu estava lá ou lá estava ela. todavia, no mesmo lugar ocorríamos de estar. talvez um verso do destino,quem sabe por insensatez do escritor, no meio de tantas reticências, havia uma exclamação. mas nem tanto exclamativa, parecia mais um ponto-e-vírgula, que delimitava as pessoas dentre zeros e uns. abri aspas e pensei : "tenho uma técnica que é infalível! vou usar... " ; usei  a minha "travessão", iniciei um diálogo; ela me respondeu. "eu sabia que funcionaria..." . daí então, foram parênteses tortos e deitados, interrogações curiosas, pontos surpreendentes. eu até então "uma pergunta sem resposta" tinha encontrado uma exclamação para minhas dúvidas , "nossa , quem diria , não ?", e aos poucos foi crescendo, crescendo, vai-se um parágrafo, dois. vai-se uma caneta, três. aqui e acolá uma borracha, por causa de alguns borrões, mas no final, nem precisou passar a limpo, para mim, estava tudo claro. letras legíveis, redondinhas, típicas de menina prendada. "ah, aquela exclamação, era tudo que eu queria falar pro mundo!". mas  o mundo então, como é besta e tem inveja, fez da noite curta e não tinha jeito "já cheguei no final" , o ponto final. talvez um dia em outros capítulos eu leia você, para mais umas linhas em aberto ou um parêntese mal fechado, enquanto as páginas não fazem nos encontrarmos novamente, fico aqui recapitulando, como foi interessante o nosso pequeno texto.

Um comentário:

  1. deixe as interrogações para o futuro e espere qe ele venha com mais traves e diálogos, que venha com mais respostas e hífens, que venha com mais uma história já conhecida. ;D

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